terça-feira, 21 de agosto de 2012

Se liga na resenha de mais um show que marcou a vida do amigo e rocker Márcio, Viper em POA!!


VIPER – TO LIVE AGAIN TOUR


            Quando li a notícia de que o Viper faria uma turnê tocando os dois primeiros álbuns da banda, tive a mesma sensação de quando li que o Megadeth tocaria Rust in Peace na íntegra em 2010 em Porto Alegre. Aliás, foi nesse show que conheci o Fuga. Agitador, empresário, blogueiro, roqueiro, guerreiro e demais qualidades que concernem a um interiorano que curte a boa música e faz dela seu “projeto de vida”.
            Pois bem, conversas vão, conversas vêm e estive no Teatro do CIEE dia 21 de julho de 2012 - com minha “brother” Rubi, menina roqueira, do bem. Um sábado em Porto Alegre; um histórico sábado na capital de todos os gaúchos; e a pedido de meu brother Fuga cá estou a compartilhar essa experiência. Compartilhar a experiência de ver o Viper desfilar os álbuns Soldiers of Sunrise e Theatre of Fate de forma festiva, correta, divertida, eletrizante. Meu primeiro show em um teatro!
Viper em ação, foto: Rubiane Neumann
            Local agradável, clima “caseiro”, sem mais delongas, tem-se início a realização de um sonho: já vi Sepultura com Max, Ratos de Porão, vi Ramones, ACDC, Iron Maiden... e estar presente nesse momento foi sim a realização de mais um sonho! Coisa de menino... Do interior... O som embolado do começo da apresentação foi-se ajeitando música a música até que atinge a nitidez em “Soldiers of Sunrise”! Ao que o público entoava emocionado: “Die! Hate! Time! Death”... e André Matos segurando firme o refrão. Algumas pessoas mais contidas na plateia, outras agitando a cabeleira como nos “velhos tempos”... Com direito a André pedindo chimarrão, Pit Passarel tendo seu destaque merecido como um excelente front man “auxiliar”. Aliás, um show à parte assistir a Pit tomando conta literalmente e às vezes “ofuscando” André Matos que parecia não se importar nem um pouco deixando de lado (se é que algum dia existiu) a má-fama de estrelão. E o público? Como de praxe, apresentou o Hino Rio-grandense quando desafiados por Pit e André. Belíssima intervenção. 
Ao término de “Law of the Sword”, um intervalo e a exibição em um telão de trechos do dvd Viper 20 Years até, exatamente, quando concluem as histórias – muito engraçadas por sinal – da gravação de Theatre of Fate: eles o chamam de “A capa do homem nu sem pinto”. Hilário! Falam do produtor Roy Rowland que mudou de baterista na última hora e então Sérgio Facci (Vodu) gravou o álbum inteiro. E, entre aplausos e ovações da galera, surge “Illusions” em playback e a banda retorna aos poucos e na contagem das baquetas inicia-se “At least a chance” e o resto já se sabe: muitos solos de guitarra, o som já estava nítido o suficiente para perceber que André Matos continua com o vozeirão de sempre, Pit volta a dar show de “sensualidade” ao apresentar a banda nos quinze (!!!) minutos de “Living for the night”. Ordem alterada e a última foi “Prelude to oblivion” – a música mais impressionante do Viper em minha opinião: algo devastador e melódico... uma hecatombe musical! E de lambuja nos foram lançados hits da fase pós-André Matos: “The spreading soul”, “We will rock you” e “Rebel Maniac”. 
Felipe Machado (guitarrista Viper) e Márcio no backstage
 Ainda com o guitarrista Felipe Machado da formação original e contando com Hugo Mariutti na outra guitarra e Guilherme Martin na patrola, digo bateria, o Viper fez muitos anos de espera valerem a pena. E nossa visita ao backstage e um bate-papo amigável com todos os integrantes deu-nos a impressão de estarmos realmente diante de amigos de adolescência, daqueles amigos que sabem a importância que sua amizade tem para nós. Amigos, brothers como o Viper, o Fuga e a Rubi.

Um comentário:

rockissimo disse...

Ambas as fotos são da Rubi... fotógrafa oficial dos shows de rock...