sexta-feira, 16 de maio de 2014

“Tragic Idol” emoldurando uma carreira!


Depois de "um bom tempo de molho", de estar a escrever muito mais em guardanapos de bares do que na "rede"... volto ao Na Mira pra falar de algo especial...

Holmes   "dominando  a situação"

Então vamos lá: Viajando um pouco, vamos pro show que presenciei dia 11 de abril em Curitiba (Music Hall), trata-se de Paradise Lost, uma das  bandas mais importantes do doom metal que formou a base do ghotic metal, mesclando muitas vezes o death... em suas composições. Pra começar quando eu estava na fila com mais uns poucos, isto bem cedo, ficamos sabendo que o  voo da banda  atrasara, mas nada que implicasse negativamente no show...  só fez aumentar  ainda mais a expectativa. Pois bem,  quando tudo havia “se resolvido” e as portas da casa se abriram, só havia um pensamento: mais próximo do palco possível estarei, e assim rolou. Depois da banda de abertura, que tocou cerca de meia hora... Alguns ajustes no palco e,  eis que entra literalmente na minha frente, aquela que a cerca de vinte anos atrás eu ouvia pela primeira vez. 


 Mackintosh  colocando o peso e a melancolia exata nas canções

De cara fomos inundados por uma energia que é difícil descrever: Gothic, Remenbrace, Enchantment foram contagiantes, fiquei impressionado como um lugar que pra mim não era tão grande, ficou tão gigante com tal “sinergia” rolando... Putz só verdadeiros fãs na platéia... Faith Divide Us, Death Unite Us com seu ar progressivo me fez fechar os olhos por um instante e lembrar das imagens do clipe... que sensação boa. Não posso deixar de comentar que uma das sequências mais legais do set segundo alguns amigos e pra mim foi: One Second e True Belief, estas deixaram bem claro que Paradise Lost é uma banda única, exemplar em muitos quesitos... Salve a guitarra de Greg Mackintosh e seus dreads, sim o guitarman estava com um novo visual... mas que não o impedia de bater cabeça como nos velhos tempos... 
Music Hall

... e como passou rápido... nem olhei pro relógio, porém foi intenso e isso é o que se deve esperar de um show de verdade, sem artefatos em demasia e sim “a troca” de sentimentos... feeling total. Obrigado e longa vida ao Paradise Lost com toda sua magia, espero revê-los num momento em que role no mínimo uns "três sons" do clássico Draconian Times!

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