Guitar da Cartel da Cevada em momento inspirado, e a galera enlouquecida. |
O dia
começa com muita correria para a produção do Na Mira Fest, como
costumeiramente rola no dia em que acontece tal evento...O momento
do descanso se deu na meia tarde do mesmo quando a parada foi a
Leidy Music, onde presenciei um workshop com o baixista do Hangar,
Nando Mello, depois de conversar com ele, e ouvir o artista em suas
“práticas”, a volta ao trabalho...Carro de som, espera dos
músicos, passagem de som, jantar com as feras, enfim, já era
hora...Depois da meia noite a casa começa receber a galera que por
sua vez recebe a primeira banda da noite: Hard Stock e seus sons
autorais, além de versões para Sabbath (NIB) e também Twisted
Sister (We're not gonna take it) que fora muito bem recepcionada pela
galera, depois de um pequeno intervalo Cartel da Cevada na área, daí
“a casa cai” com petardos de seu primeiro álbum , muitas na boca
da galera, também não faltou uma versão pro grande Sabbath
(Supernaut), um medley do Led que eu não me lembro quais canções
continha, rs, e a bombástica do AC/DC (TNT), muito festejada pelo
povo animado do evento, o show se estende com interpretações do
“diabo”, mascote da banda, declamando “poesia picante” e
fazendo pirofagia ao final de “O Diabo é da Fronteira”, ponto
alto também foi a distribuição de “pão líquido” pra galera,
findando a apresentação, imaginem, num baita
funil...hehe...
Phornax desfalcada de seu baixista fez seu show com a
guitarra mais alta e como sempre o pedal duplo detonando na batera,
pena que o set fora curto, mesmo assim mostraram suas forças como
power trio, destacando o EP Silent War, trampo elogiado pela crítica
mundial.Fechando a noite já com poucos no “old school” Harmonia,
a grande Beltane que tocou com muita energia, sons de sua carreira,
música inédita a ser lançada em breve, além de versões de Ozzy
e Rainbow que não faltaram...gostei muito de ouvir “Man on the
Silver Montain”, clássico absoluto na voz do saudoso Dio e que
emocionou, tenho certeza, vários que estavam lá...Com a sensação
de mais uma batalha ganha, mais um saldo positivo na história da
Mira Festival...Posso dizer que fechamos este sétimo ano com a alma
lavada.Obrigado a todos que estavam dentro do salão!